domingo, 17 de agosto de 2008

Amesterdao - Praga


Mais 1000 km de asfalto para palmear ... porra que esta custou mesmo, galgamos a Alemanha de uma ponta a outra num dia ... paragem pelo meio para uma "bucha" ... lulas com tinta, atum, ervilhas e esparguette com suminho de uva... e uma frutinha!

Assim que passamos a fronteira para a Republica checa, acabou a luz, e a Auto-estrada... decidimos perguntar a Marlene assim: "... Marlene diz ai o caminho mais curto, e sem pagar portagens que conheces "..." epah n tem nada que saber ... e sempre a direito ali pelo meio do vacuo..." Meus amigos a unica luz q vimos ate chegar a praga foi a dos carros, de resto pareciam armadilhas montadas para lerpar turistas estupidos e forretas ... cruzamentos, bifurcačoes, e ladeiras sem uma luzinha e sem rerflectores! Ou conheces, ou ves no escuro ... a nossa sorte foi ter a Marlene a indicar mais menos o caminho ... Curvas e contra curvas no meio da escuridao ... e la chegamos a Praga ...
nem apreciamos o momento da chegada, fomos direitinhos para o Hostel para nos encontrarmos com os nossos compatriotas e emburcar umas merecidas "bejecas" ao som da musica mais alta que consigam imaginar.
Passadas algumas horas de boemia e partilha de pripecias vividas pelos dois grupos, os nossos caminhos separam-se novamente ... eles continuaram a noite numa bela disco Checa ... e nos fomos a nossa rotina de procurar sitio para estacionar a nossa querida Jaqueline e ligarmo-nos as maquinas durante a noite... que o dia foi uma verdadeira tortura.
Alvorada ... tarde ... isso de acordar de manha ficou-se pela Franča. La fomos nos em busca de historia e cultura pelas esbeldas ruas de Praga. E uma cidade muito agradavel com o rio a servir de muralha natural para a zona antiga da cidade, onde se podem ver as muito faladas pontes a travessar o rio, que enriquecem com requinte a vista á entrada da cidade. Ruas com predios espadaudos, bem parecidos e bem trabalhados, sempre com algumas reliquias arquitectonicas espalhadas pelos cantos á espera de serem descobertas. Comečamos a nossa aventura á procura de uma bela pastelaria para ganhar forčas para a caminhada pela cidade. um bolo um sumo e um cafe ... quase 10 euros ... viva ao Burger King ... que se lixem as pastelerias.

Deambulando pela cidade vimos umas belas igrejas, a famosa ponte Charles ... que lá conseguimos ver no meu das pessoas ... era uma cena que estava mesmo por baixo delas ... conseguia-se vislumbrar um ou outro paralelo no meio de sapatos e chinelos ... chegava a enjoar tanta gente. Eu (Beičas) e pintarilio, fomos ver um museu de utensilios de tortura mediavais, porque nunca se sabe... mas apenas conseguimos sair de lá a odiarmo-nos por pertencermos a mesma especie dos animais que inventaram tais barbaridades. como diria um grande amigo, ..."indescristivel"!
Seguimos viagem para o que diziam ser o castelo de praga, que no fundo era uma catedral muito bonita mesmo no cume de um monte, a viagem ingreme acabou por compensar pela beleza da dita cuja.

Ja cansadinhos decimos ir regular o apetite com um belo lanche ... e foi realmente um belo lanche ... por mais umas "600 merdas destas" como acabamos por apelidar a moeda dos checos. que equivale a qualquer coisa como 25 euros ... mais 10 euros e pouco por cabeča ... dass!

Consomado o lanche fomos de encontro aos nosso compinchas, que por esta altura já levavam 5 ou 6 de avančo numa esplanada á beira rio plantada, com muito bom aspecto e música ao vivo. Passada uma horinha, já havia Portugueses por todos os cantos, de volta das mesas que estavam enfeitadas com beldades de variadas nacionalidades, Francesas, holandesas italianas ... um verdadeiro rudízio ... pareciamos os reis da selva de volta das presas. Tudo recatado no seu canto, e os Portugueses como seria de esperar, já ás palhačas por todo o lado. Ouviam-se comentarios e murmurios, com risinhos e dedos apontados na nossa direcčao. Ainda deu tempo para os tugas mostrarem a sua veia artistica, e roubarem a guitarra ao bacano q estava a tentar ganhar a vida com umas musiquinhas para cantarmos (ou pelo menos era parecido com cantar), umas belas melodias nacionais ... tais como Chuva dissolvente, Dunas, meia Borow (a malta esqueceu-se da letra a meio) e acabamos com o Hino para toda a gente poder dizer de onde eram aqueles palhačos tao engračados!

Ja com a capacidade motora alterada devido aos amendoins ... fomos ter com a Jaqueline. Agarramos nas malinhas e esgueiramos-nos no Hostel da malta para conseguir um banhinho á pala e umas horinhas de net á pato ... muito bom! ... melhor só se fosse de borla ... ehehe!(estupidez)
Banhinho tomado cremes postos... malhamos uma pizza sentados na rua ... (já chega de estoirar guito em sitios bonitos) ... e avančamos sem medo na direcčao do tanto falado Duplex (disco) ... BANHADA ... o espačo era de facto lindissimo ... no topo de um edificio com 7 ou 8 andares, uma varanda com vista para a cidade, e empregadas tao belas quanto antipaticas... ou seja eram mesmo muito belas ...as vacas...!! De resto era so bombeiros e gajinhas contractadas pela discotecta para encher ... muito giras ... mas dančavam com a suavidade de um hipopotamo obeso numa pista de gelo... havia também um segundo andar onde eu acho que havia gente... pareceu-me ver um ou outro vulto no meio da fumarada imenča que para la havia... bela merda para nao dizer uma asneira!!

Despedimo-nos do resto da malta e seguimos para a Jaqueline para dormir como se houvesse um amanha muito longo em direcčao a Viena!

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